Star

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Samhain

Samhain é uma festa pagã que deu origem ao conhecido Halloween, este por sua vez, apesar de manter ainda algo da festa que lhe deu origem, está muito áquem daquilo que era um ritual de passagem e de conexão com a Mãe Terra e os seus ciclos. Representa a face Anciã da Deusa e a morte do Deus (o qual representa a Luz).
Para os Celtas o Samhain era o fim do ano, o início da "estação sombria", acendiam-se fogueiras e faziam-se orações aos deuses solares para que o Sol não morresse, para que a Luz não desaparecesse com o frio do Outono.
Esta é uma época de introspecção, de olhar para dentro e trazer à luz tudo o que está contido na nossa sombra, é altura de fazer um balanço e deitar fora tudo o que já não serve. Samnhain é ainda a altura em que se fazem orações e se acendem velas pelos que partiram, acreditava-se que nessa noite os véus que separam o nosso mundo do Outro Mundo ficavam mais próximos, sendo por isso uma boa altura para honrar os ancestrais.

Activdades:
* Acender uma vela em cada divisão da casa para atrair luz (de preferência laranja)
* Desenhar ou confeccinar um Jack O´Lantern (abóbora)
* Fazer pratos tradicinais
*Meditar
* Reflectir sobre a sombra
* Queimar pedidos
* Deitar alguma coisa fora
* Traçar objectivos para o ano que se inicia

Bom Samhain!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Criticas e Elogios


Quando não sabes quem és tens tendência a ficar focado no exterior, aprendes sobre quem és através das reacções das pessoas que te rodeiam. Isso torna-te vulnerável e fácilmente manipulável. Por isso Não permitas que que a crítica te rebaixe e que os elogios te enalteçam, porque aquele que desce sobe e aquele que sobe desce, não permitas que os outros te definam, sê quem és , define-te a ti mesmo, mantém-te fiel à tua verdadeira essência e traça o teu caminho porque tens tudo o que precisas para a tua jornada para a Luz e para a felicidade. Quando tens a noção de quem és já não há nada a provar a ninguém e o Ser aparece.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reflexões


Hoje lembrei-me algumas vezes de uma parábola que li do sábio Osho, era mais ou menos assim:
Certa vez um forasteiro chegou a uma pequena cidade e encontrou um mestre Zen, foi ter com ele e perguntou-lhe: -Podes dizer-me que tipo de pessoas vivem nesta cidade?
O sábio Mestre olhou para ele fixamente e respondeu-lhe com uma pergunta:
-Que tipo de pessoas viviam no lugar de onde vens?
-Ah, no lugar de onde venho viviam pessoas maldosas, maledicentes, tristes , carrancudas e conflituosas.
-Então será este tipo de pessoas que vais encontrar nesta cidade. - respondeu o sábio calmamente.
O forasteiro saíu exactamente pelo mesmo lugar por onde tinha entrado e nunca msis regressou.
Passado algum tempo surgiu um novo forasteiro, o qual se cruzou com o mesmo sábio e lhe colocou a mesma questão que o outro.
-Diz-me que tipo de pessoas viviam no lugar de onde vens?
-Ah, viviam pessoas alegres, simpáticas, prestáveis, amáveis, unidas e simples.
-Então é esse tipo de pessoas que vais encontrar aqui. - e este forasteiro ficou ali naquela cidade.
Moral da história, para onde quer que se vá, atrai-se sempre o mesmo padrão de pessoas, ou seja, todos nós temos crenças, pensamentos, sentimentos, actos ou palavras que nos atraem para certas e determinadas pessoas ou lugares. A nossa vibração energética atrai-nos para certos lugares onde encontramos pessoas que tendem a ter connosco um determinado tipo de comportamento. Tudo isto se deve em grande parte ao poder de atracção. Se mudarmos a nossa vibração energética, certamente também conseguimos mudar a nossa vida e por consequência o comprotamento daqueles que nos rodeiam também mudará, se não mudarmos, estaremos sempre dentro da nossa roda, embutilhados em karmas e padrões repetidos, onde não pode haver evolução.
Namaste!

sábado, 30 de julho de 2011

Merecimento


" Eu mereço a vida, uma boa vida.
Eu mereço amor, uma abundância de Amor.
Eu mereço uma boa saúde. Eu mereço viver
confortavelmente e mereço prosperar.
Eu mereço alegria e felicidade.
Eu mereço liberdade para ser tudo o que posso ser.
Eu mereço mais do que isso, eu mereço tudo de bom." (Louise L. Hay)

domingo, 24 de julho de 2011

A transição de Donzela para Mãe


A Deusa tem 4 faces, assim como a Lua. O Quarto Crescente é representado pelo Donzela, a Lua Cheia pela Mãe, o Quarto Minguante pela Anciã e a Lua Nova pela chamada "face negra". Temos então aqui 4 faces da Deusa Mãe, sendo que a Donzela é muitas vezes representada por Artemis/ Diana, a Mãe pela Deus Egípcia Ìsis, a Anciã pela Celta Cerrydwen e a Lua Nova por Hécate.
Elas formam o Equilíbrio Feminino, todas nós mulheres passamos por todas estas fases, sendo um processo natural. Todavia nem sempre é fácil transitar de uma face para a outra e tem de haver um trabalho no sentido de passar à fase seguinte.
Muitas Donzelas despreocupadas, activas, livres e individualistas têm dificuldades em passar a ser Mães cuidadoras, responsáveis , donas das suas próprias vidas e maduras. As Mães também têm dificuldades em ser Anciãs cobertas com as rugas do tempo, sábias, maduras e simples. Quanto à Lua Nova, isto nem se fala , porque a grande parte de nós prefere manter oculta esta parte, mantê-la na sombra de tal maneira que acaba por criar inúmeros recalcamentos.
O ideal seria trazermos à luz aquilo que tentamos a todo o custo esconder e aceitar de peito aberta todas as nossas fases e faces, pois cada uma delas é única e merecedora de cuidado e atenção.
Namaste!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Directrizes

"Não te acostumes com o que não te faz feliz,
revolta-te quando junlgares necessário,
Alaga o teu coração de esperanças,
mas não deixes que ele se afogue nelas.
Se achares que precisas de voltar, volta!
Se perceberes que precisas de seguir, segue!
Se estiver tudo errado, começa tudo de novo.
Se estiver tudo certo, continua.
Se sentires saudade, mata-a!
Se perderes um amor, não te percas!
Sê feliz para sempre!"

http://femininoessencial.blogspot.com/

sábado, 11 de junho de 2011

Deusa Maeve


Maeve(ou Maebh) é muitas vezes equiparada á deusa da guerra Morrigu, a qual é comummente representada por um corvo.
Ela foi uma grande rainha, tal como Boudica. Ela era dona e senhora dos seus próprios domínios, não se apegava a nenhum homem, tinha total poder de escolha nesse campo, uma vez que, segundo consta, um olhar seu enlouquecia qualquer homem, pelo que teve muitos pretendentes e amantes, o que era comum às mulheres celtas, que viviam em igualdade com os homens.
Ela também lutava nas batalhas, sobre cavalos selvagens e um dia evocou para os seus inimigos do sexo masculino as dores do parto.
Maeve, (que significa literalmente “A que intoxica”), é retratada como uma mulher de cabelos cor de fogo, em cima de um cavalo, envergando uma armadura e empunhando uma espada. Pode estar associada ao corvo, tal como Morrigu.
Diz-se que oferecia um cálice com o seu sangue aos seus amantes. O vinho de Meave representava o sangue menstrual que era considerado como "o vinho da sabedoria das mulheres".
Ela é representada como uma mulher corajosa, ardente, selvagem, mas também algo vingativa.
Maeve é uma representação da Deusa Mãe em idade fértil, embora possa alcançar um pouco da face Anciã, já que tal como Morrigu também preside à morte.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo são corajosas, temperamentais e indomáveis, donas das suas vidas, das suas escolhas e negam viver à sombra de um homem, embora saibam que precisam do equilíbrio masculino – feminino.
Elas são lutadoras, trabalhadoras, muito seguras de si e da sua sexualidade. Procuram um homem que as trate de igual para igual, nem mais nem menos e amam como ninguém.
São mães leoas e defensoras da justiça e daqueles que lhes parecem mais fracos.
Rege o amor e a guerra, o morte e o nascimento e os ciclos, tanto da vida como os ciclos menstruais.
Quando esta Deusa surge nas nossas vidas, é sinal que precisamos ser activos, corajosos e lutadores para conseguirmos alcançar os nossos objectivos, definitivamente não convida á passividade. Convida-nos ainda a entrar em contacto com o nosso lado mais guerreiro.

Cultura: Celta
Mensagem: " Apenas porque é capaz de empunhar uma espada quando necessário, uma mulher, será sempre uma mulher."
Elemento: Fogo
Palavra-Chave: Ciclos
Virtude: Espírito guerreiro
Representação: A que intoxica
Planeta: Plutão

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deusa Conventina



Conventina (ou Cuhvetena) é muitas vezes equiparada á lendária Senhora do Lago das histórias do Rei Artur, Senhora da Espada Excalibur.
Ela é uma retratada como ninfa, está associada à água doce, aos lagos, rios e poços.
Não existem muitas referências a esta deidade das águas, sabe-se que é muito cultuada na Inglaterra.
Conventina está associada aos poços sagrados nos quais se deitam moedas e se pedem desejos. Diz-se que ela é a responsável pela realização desses desejos e também ajuda aqueles que se dirigem aos poços para fins de clarividência.
Descrita sempre como uma bela mulher de longos cabelos claros Ela é também a guardiã do Cálice, o Graal sendo portanto uma face Alquímica da Grande Mãe, ou seja, já não é a Virgem, mas também ainda não é a Mãe.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo geralmente passam por grandes processos de limpeza e depuração porque são mulheres com uma acentuada espiritualidade, mediunidade e até mesmo clarividência, não se identificando portanto com o que é denso.
Geralmente interessam-se pelo oculto e praticam algum método de adivinhação.
O objectivo de uma mulher Conventina é o auto-conhecimento (encontrar o Graal).
Rege os terapeutas holísticos e as pessoas que trabalham com águas. Pode representar ainda as próprias águas seminais da vida, a incubação para um novo nascimento.
No amor, a mulher Conventina procura uma união profunda e transformadora.
Sendo uma representante da face Alquímica da Grande Mãe Ela mostra-nos que precisamos “passar pelas águas”, estas águas não mais são do que o nosso subconsciente e as nossas emoções, mostra-nos que é uma fase em que devemos olhar para dentro, mergulhar nas nossas próprias águas e descobrir respostas. Mostra a necessidade de uma limpeza profunda e de uma desintoxicação para que a intuição se manifeste de forma mais clara. Pode ser um aviso para que tomemos mais atenção aos nossos sonhos e pressentimentos.

Mensagem: “ Se mergulhares profundamente nas minhas águas descobrirás os mistérios da Vida e do Nascimento.”
Cultura: Celta
Elemento: água
Palavra-Chave – Purificação
Virtude: Clarividência
Representação: A Senhora do Lago

domingo, 15 de maio de 2011

Loucura Colectiva

As notícias destes dias mais recentes impulsionaram-me a escrever este "desabafo". Primeiro, um médico que viola a sua paciente grávida é absolvido pelo seu crime,sai impune e certamente vai voltar a fazer o mesmo, sem contar com os danos psicológicos que aquela mulher, aquela mãe sofreu. Portugal esqueceu o que é a Justiça, os juízes que deram a absolvição áquele homem para além de loucos são incompetentes e não têm qualquer sentido de justiça, passaram anos a estudar, a deliberar e na verdade não sabem nada, pois se soubessem, teriam dado àquele homem o merecido castigo. Mas isso acaba por ser o pão nosso de cada dia, uma vez que os maiores criminosos andam por aí soltos e com cara de boas pessoas.
Depois, em Tenerife aquele crime bizarro daquele mendigo búlgaro que pegou numa faca, decapitou aquela sexagenária no mercado e correu com a cabeça dela na mão. Estas entre outras histórias que me fazem pensar no estado da humanidade.
Isto vem de encontro a um livro de Eckart Toole que ando a ler, há uma passagem em que ele diz que a humanidade se encontra num estado de "loucura colectiva".
Ele diz o seguinte:" Se a história da humanidade fosse o historial clínico de um único ser humano teria de ser: ilusões paranoicas crónicas, com uma propensão patológica para cometer homicidios e actos de violência extrema e crueldade contra os "inimigos" - a sua falta de consciência é projectada para o exterior. Uma demência criminosa com breves intervalos de lucidez".
Parece-me que de facto ele tem razão.

Lady of the Lake

Deusa Artemis

Artemis (ou Artemisa) é muitas vezes equiparada á deusa romana Diana e à deusa lunar Selene. Representa a castidade e a caça.
Ela é uma das filhas do grande Deus do Raio, Júpiter com a mortal Letona (ou Leto) e irmã gémea do Deus Apolo, sendo que, Artemis representa a Lua e Apolo o Sol.
Letona, fugida da ira de Hera teve os gémeos completamente sozinha e Artemis, tendo nascido antes do seu gémeo, ajudou a mãe no parto de Apolo. Isto será certamente simbólico.
Artemis “A que acerta de longe” é retratada com uma túnica curta, para correr à vontade pelos bosque, carregando consigo uma aljava cheia de setas e os seu arco de prata e sempre acompanhada por um cão. Poderia também ser um lobo, pois Artemis andava sempre entre os animais selvagens.
Diz-se que tinha uma corte de Ninfas e que as Valquírias lhe eram devotas.
Apesar de estar muito associada á caça Artemis é uma Deusa defensora dos animais, das crianças, das mulheres e dos partos.
Alguns textos retratam-na como uma Deusa algo fria e impetuosa, uma grande castigadora de todo aquele que a desrespeita e também muito competitiva.
Descrita sempre como selvagem e independente, esta rainha dos bosques manteve-se sempre Virgem, até porque Artemis é uma representação da face Virgem da Grande Mãe.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo são Virgens, não porque não tenham relacionamentos, mas porque não precisam de um homem para se sentir completas. São mulheres indomáveis, donas e senhoras das suas vidas e das suas escolhas.
São independentes, corajosas, amam a natureza e os animais e têm uma solidariedade feminina incomum, porque são naturalmente defensoras das mulheres. Têm muitas em apaixonar-se porque acham que nenhum homem é suficientemente bom para estar junto de si.
Rege ainda as parteiras e os nascimentos.
Sendo uma representante da face Virgem/Donzela da Grande Mãe Ela mostra-nos que devemos explorar o nosso lado “virgem”, intocado pelo mundo. Essa floresta selvagem e desconhecida que todos nós levamos dentro e partir à caça da nossa verdade.

Palavra-Chave: Independência
Mensagem: “ individualidade não é egoísmo, é saber estar só e acompanhada.”
Representação: A Mulher Selvagem
Virtude: Castidade
Elemento: Terra
Cultura: Grega

domingo, 8 de maio de 2011

Consultas de Tarot Online



Bem vindo(a) ao espaço Sarasvati.
O Tarot não é apenas um método de adivinhação e não deve ser apenas encarado como algo que prediz uma inevitabilidade.
O Tarot pode ser mutável como a água, imprevisível como o ar, depurador como o fogo e ser utilizado como base como a Terra, base para o nosso prórprio trabalho interno.
Existem duas vertentes importantes sobre as quas trabalho. a vertente informativa e a vertente terapêutica.
Na vertente informativa o consultante toma conhecimento das energias que estão a trabalhar á sua volta. Retrocede ao passado para compreender o que o levou a criar as situações do presente e aquilo que é mais provável acontecer no futuro.
Aqui trabalho com os 22 Arcanos Maiores e Menores do Tarot Tradicional, o Baralho Cigano e o Tarot Celta.
Na vertente Terapêutica o consultante é convidado a olhar para o seu interior e a reunir as ferramentas necessárias para a sua evolução pessoal e espiritual. Ele compreende que a sua vida é um campo fértil e que nele pode plantar a árvore que quiser.
Aqui também trabalho com os 22 Arcanos Maiores do Tarot e com o Tarot da Transformação do Osho. Ainda tenho como Guia de Apoio o Método Louise L.Hay.
Se quiser participar nesta "viagem" envie-me um E-mail para oamoreeabase@hotmail.com para marcar uma consulta.
Não tendo o nosso Espaço um lugar físico, a consulta será dada por MSN.

Muita Luz no Caminho!

Deusa Dana


  Dana (ou Danu) é uma importante Deusa Celta, representante do Conhecimento Divino e do Sagrado Feminino.
                É equiparada à Deusa Romana Diana por estar associada às florestas (especialmente aos carvalhos sagrados) e a Deusa Minerva, a qual também está associada ao conhecimento e á sabedoria.
                Ela é retratada como uma Deusa Triplice com Brigid, que representa a face virgem e com Morrrigan, que é a face Anciã. Danu é a representação da face Mãe da Deusa. Ela é a mãe do povo mágico “Tuatha de Dannan” (os Filhos de Dana).
                Em algumas versões da sua história ela é retratada como a Mãe do Deus Dagda, em outras ela é descrita como filha de Dagda ou ainda sua consorte. Se admitirmos que os Tuatha de Dannan não se misturaram com outros povos, o casamento entre pessoas da mesma família era uma hipótese a colocar.
                Dana teve vários filhos (como se fosse a Mãe de Todas as Coisas), entre eles a Deusa das Estrelas Arianrhod e do Deus da Luz Gwydion.
                Dana (que significa literalmente conhecimento) é retratada como uma Rainha de longos cabelos, seios fartos e grandes ancas (simbologia da maternidade) e sobre a sua cabeça uma coroa.
                Na sua face Virgem, ou seja, Brigid, ela é a Senhora do Fogo, da Cura, das Artes e da Inspiração. Na face anciã ela encarna a Guerreira  e a Senhora da Morte. Dana condensa em si A Mãe, a Curadora, a Artista e a Gurreira, sendo por isso uma Deusa muito completa.
                Está associada aos rios (O nome Danúbio está ligado a ela), à luz e ao fogo.
                As mulheres que têm este arquétipo são sobretudo Mães nutridoras, gostam de crianças, gostam de estudar, para além de serem inteligentes, são intuitivas, femininas e gentis, são ainda majestosas e altivas. Recebem também a influência de Brigid, sendo que gostam de trabalhos manuais e das artes em geral e recebem a influência de Morrigan, o que lhes confere algo de guerreiras e lutadoras. Quanto mais velhas, mais sábias, mas nem por isso mais tranquilas.
                Dana condensa em si mesma a influência do Sol, da Lua e dos Planetas Marte e Plutão.
                As Danas também gostam do contacto com a natureza, de poesia, da escrita e têm uma certa aptidão para a cura.
                Rege a maternidade, a fertilidade, a cura, o conhecimento, a feminilidade, as artes e os estudos.
                Quando ela surge nas nossas vidas significa que precisamos sair da nossa zona de conforto para podermos ir em busca do sagrado que reside dentro de cada uma de nós e procurar de alguma forma o conhecimento divino que nos pode ajudar a evoluir.

Cultura: Celta
Mensagem: "O Conhecimento tem de ser experienciado."
Elemento: Fogo
Palavra-Chave: Conhecimento
Virtude: Conhecimento Divino
Representação: A Rainha           

A Gratidão


" Seja grato por tudo o que lhe é dado por Deus. Se é dado por Deus, deve haver uma razão. Podemos gostar ou não, mas deve ser preciso para o nosso crescimento. Tanto o Verão como o Inverno são necessários para o crescimento. Assim que esta ideia se instalar no coração, então cada momento da vida é Gratidão.

Permita que isto se tornea sua meditação e prece: Agradeça a Deus por cada momento - pelo riso, pelas lágrimas, por tudo.
Então, verá um silêncio nascer no seu coração, um silêncio que nunca conheceu antes. Isso é contentamento.
Aceite a vida tal como é e o desejo desaparece, seja grato."


Osho, O Tarot da Transformação

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Lenda de Pigmalião e Galateia e o "Animus e Anima"

Sempre que vou a alguma livraria ou biblioteca, não escolho os livros aleatoriamente, faço mentalmente a intenção de que me venha parar às mãos um livro que me dê uma mensagem de orientação. Mais recentemente peguei no novo livro de Vera Leal Faria e ela fazia referência à “Lenda de Pigmalião”, não compreendi ao que se referia nem nunca ouvira falar de tal, mas quando comecei a ler comecei a perceber.
Conta-se que Pigmalião era Rei do Chipre, a sua vida amorosa era um verdadeiro caos, pois atraía sempre a mulher errada (isto é familiar ao mais comum dos mortais). Ele via tantos defeitos e indecências nessas mulheres que lhes ganhou aversão.
Muito deprimido, decidiu jamais se casar e optou por viver em isolamento e focar a sua energia no trabalho e nas estátuas que fazia.
Uma noite enquanto dormia, Pigmalião foi visitado por uma mulher indescritivelmente bela, era a própria Deusa Vénus, ela pediu-lhe que ele fizesse uma estátua em sua honra. Assim que ele acordou, tratou de colocar mãos ao trabalho e com as suas habilidades requintadas, esculpiu uma figura em marfim em honra de Vénus. Quando terminou achou-se irremediavelmente apaixonado pela sua criação.
Ele vestiu-lhe belas roupas, colocou anéis nos seus dedos e um colar de pérolas no pescoço. Ficava horas com a estátua, beijando-a e acariciando-a como se fosse uma mulher real, oferecia-lhe prendas e sentia-se cada vez mais atraído por aquela mulher de pedra, que para ele era a sua obra-prima.
Naquele dia realizava-se em Pálea (Onde existia um grande templo em honra de Vénus) um festival em honra da Deusa. Nessa noite Vénus surgiu novamente diante de Pigmaleão e ficou encantada com a estátua que ele fizera, disse-lhe então que lhe realizaria um desejo. Ele disse que queria casar-se com uma mulher idêntica à da estátua. Vénus procurou, mas não encontrou na ilha nenhuma que chegasse aos pés da que Pigmaleão esculpira em beleza e pudor, por isso decidiu dar vida ao estátua e chamar-lhe Galateia.
Pigmaleão adormeceu aos pés da estátua e quando acordou beijou Galateia, como sempre fazia. No calor do seu beijo ele percebeu que os lábios que beijavam eram reais, mas ficou tão surpreso que temeu estar enganado. Beijou-a novamente e colocou a mão sobre a perna de Galateia e percebeu que o que era frio marfim era agora pele quente e macia que se entregava aos seus dedos. Sentindo os beijos Galateia corou, abriu os seus tímidos olhos e fixou-os em Pigamlião, que a abraçou e sentiu o coração dela bater como o dele.
Com a bênção de Vénus, Pigmalião e Galateia casaram; tiveram uma filha, Metarme (era tão bela que até o próprio Apolo a pretendeu), e um filho, Pafos, que deu o seu nome a cidade cipriota de Pafos. E viveram felizes.
Esta história de certa forma aborda o tema do “Animus e Anima”. Quando procuramos um par, ou uma “Alma Gémea” estamos na realidade e procurar fora o que na realidade já temos dentro, mas que está adormecido, a nossa parte inconsciente, feminina ou masculina.
O “Animus e Anima” têm a sua base no Inconsciente Colectivo, nos arquétipos. Por exemplo, neste caso, o Arquétipo Feminino de Pigmaleão era a Deusa Vénus e foi nela que ele se baseou para construir o seu ideal feminino. Isso acontece um pouco com todos nós, por isso, quando buscamos o par ideal nem nos apercebemos que estamos a realidade a procurar o nosso oposto complementar. Não é por acaso que temos já um “estilo” definido, um padrão de homem ou mulher que nos atrai mais do que outro, porque esta escolha baseia-se nas nossas próprias características internas. Um homem procura para si uma mulher que encarne as suas características femininas e uma mulher sente-se atraída pelo homem que encarne as suas qualidades masculinas, nos primeiros anos de vida projectamos isso para os nossos pais e mais tarde projectaremos para o nosso companheiro. É por isso que projectamos nos nossos pais um herói, uma heroína, uma princesa, etc… Mais tarde procuramos o “Príncipe Encantado”, com quem vamos viver felizes para sempre, porque isso é um arquétipo presente no inconsciente colectivo.

Alguns exemplos de Arquétipos Femininos:
• Afrodite
• Eva
• Helena
• Artemis
• Deméter
• Perséfone

Arquétipos Masculinos
• Apolo
• Júpiter
• Adão
• Dionisio/Baco
• Poseidon
• Hades

Ou seja, pode-se dizer que uma “Alma Gémea” para um homem é a pessoa que encarna perfeitamente o seu lado feminino e essa pessoa também vê perfeitamente nele o seu lado masculino e para uma mulher é aquela pessoa que encarna perfeitamente o seu lado masculino e que, por consequência, também projecta nela na perfeição o seu lado feminino, por isso é que antes de gostarmos de alguém , temos de gostar de nós próprios.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Viver o Conhecimento


"O Conhecimento tem de ser vivido" , é uma grande verdade pois, que tipo de conhecimento se pode adquirir sem se viver e experienciar na primeira pessoa?
Como poderiamos conhecer o sabor de uma pêra se nunca a tivessemos provado, de que nos adiantaria que nos dissessem que a pêra tem a textura de areia doce e que se derrete na boca e não o tivessemos experienciado na realidade? Como poderiamos saber qual a sensação das gotas de chuva a cair sobre o nosso rosto se jamais tivessemos vivido isto?
Não poderiamos simplesmente porque duas pessoas não o sentiriam da mesma forma e é por isso que antes que se possa falar sobre algo o tenhamos experimentado de alguma maneira. Até mesmo quando nos encontramos em posição de indicar o caminho a alguém não lhe podemos dizer: "Vai por ali, vais achar o caminho mais aprazível, mais bonito, eu escolhi este caminho e gostei", mas a verdade é que não sabemos se a pessoa vai ter sensibilidade para apreciar o caminho da mesma forma que nós, ou se chegará ás mesmas conclusões. Portanto o mais correcto é antes de mais nada fazer com que a pessoa olhe para dentro de si mesma e reconheça qual o caminho que deve tomar, de acordo com o seu coração e os anelos da sua alma, para que ela mesma experiencie o conhecimento Universal.
Seja como for, o Conhecimento tem de ser vivido, para que não nos tornemos uns teóricos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Os escravos do intelecto II

Todos nós, de uma forma ou de outra somos demasiado mentais, passamos os dias com diálogos interiores desenvolvidos pela mente, a racionalizar tudo e mais alguma coisa e acabamos por ficar densos, como se andássemos com um pedaço de chumbo sobre a cabeça.
Ao longo do tempo vamo-nos tornando pessoas muito mentais e com pouco coração, escondidos atrás de gigantescos muros de padrões e conceitos mentais, os pensamentos não passam pelo filtro do coração, fazendo com que nos tornemos reactivos e agressivos. Isto cria sentimentos de depressão, ambiguidade, desconforto, inadaptabilidade, vazio interior e pessimismo.
Isto leva-nos a ficar conectados com a “lunaridade” psíquica que cria um peso, fazendo com que nos sintamos “escuros”, porque a mente é um véu negro sobre a luz do coração.
Acabamos por nos assemelhar a máquinas, verdadeiros autómatos, frios, mecânicos, calculistas e embrutecidos porque nos tornamos escravos do intelecto.
Apesar de tudo o coração/essência acaba sempre por encontrar uma forma de se expressar, mas imediatamente o calamos, não o queremos ouvir porque a sua voz e poderosa que põe tudo a nu e nos deixa impactados em laivos de verdadeira consciência (que nada tem a ver com a mente) e vemos as coisas que poderíamos ter feito e não fizemos, as coisas que fizemos e não deveríamos ter feito. É então que sentimos uma opressão no peito, o desespero toma conta de nós porque não somos aquilo que poderíamos ser e pelos motivos mais variados.
No dia em que nada sentirmos perante o nosso próprio egocentrismo, é porque a luz da Essência se apagou.

Sintonia com a Mãe

terça-feira, 19 de abril de 2011

Kuan Yin

Deusa Kuan Yin

A bonita, contemplativa e inspiradora Kuan Yin (ou Guan Yin) representa a face feminina de Buddha, muito embora se desconheça qualquer relação entre ambos.
A origem de Kuan Yin (aquela que considera, escuta e vigia as lamentações do mundo) não é muito clara, mas algures li que esta era uma princesa, a qual queria tornar-se Buda (o qual era o seu destino), mas todos os mestres que visitava lhe diziam que para se tornar uma iluminada ela tinha de reencarnar como homem (porque a mulher era vista como destabilizadora e provocadora de tentação e as sociedades antigas eram altamente patriarcais) todavia ela recusou, haveria de tornar-se Buda, mesmo sendo mulher.
Ela conseguiu cumprir o seu destino, apesar das limitações que lhe foram impostas (sendo por isso motivo de inspiração) e converteu-se em Kuan Yin, a Senhora do Karma e da compaixão.
É também considerada a personificação do aspecto Yin da Criação, a Mãe Divina que ama incondicionalmente todos os seus filhos, apesar dos seus erros e falhas.
Enquanto face da Grande Mãe ela representa a Mãe orientadora que ampara e ajuda o filho no seu desenvolvimento interior e o impulsiona para encontrar o melhor de si mesmo e partilha-lo.
Kuan Yin representa o ideal de feminilidade no oriente, sendo descrita como uma mulher esbelta que enverga um manto branco. Na sua mão esquerda tem um lótus branco, símbolo da pureza. A sua cabeça está coberta por um véu ou uma coroa em forma de lótus, a qual representa a abertura do Chakra da Coroa. Ela é também retratada cheia de ornamentos ou como uma Dakini (dançarina) como A Deusa Tara.
Ela é também conhecida como uma das grandes mestras ascensas , a qual detém o título de “Deusa da Misericórdia” porque personifica as seguintes qualidades divinas: misericórdia, compaixão e perdão.
Diz-se que Ela não atingiu o Nirvana porque decidiu esperar e ajudar todos os seres sencientes a tornarem-se iluminados.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo são Mães, não porque já têm filhos, mas porque tendem a ser mães de todos, gostam de cuidar, ajudar, orientar. São doces, calmas compreensivas, embora disciplinadas e disciplinadoras, pois gostam de ordem (porque Kuan Yin é a senhora do Karma).
Quando Ela surge nas nossas vidas é porque precisamos de desenvolver a virtude da compaixão e a inteligência emocional. È preciso meditar, aquietar e disciplinar a mente. Inspira-nos a aceitar as nossas faltas e as dos nossos semelhantes, a sermos compassivos e pacientes, convida à não identificação egoica, à transcendência e despertar da consciência apesar de todas as dificuldades que possam surgir.
Rege as mães e pais, psicólogos e guias espirituais.
Pode ser invocada para trabalhos de cura karmica, transmutação, perdão, tendências perfeccionistas e maledicentes.

Palavras-chave: Gentileza e compaixão
Mensagem:  “Não julgues o teu semelhante, compreende pois que também ele sofre e faz o melhor que sabe e pode.”
Cultura: Oriental
Elemento: Água
Virtude: Inteligência Emocional
Representação:  A Iluminada

Kuan Yin


Que de luz inunda a Terra
A Senhora do Lótus
Escutai os lamentos do mundo
E limpai nossas lágrimas
Com vosso alvo manto
Na vossa presença
As mentes aquietam-se
E os corações se libertam
Das melancolias da vida
Sois a mais bela das pérolas
E a filha do Lótus
Aquela que é imaculada
E inspira os nossos corações
A um perpétuo refinamento
Levai convosco os nossos tormentos
E conduzi-nos ao despertar.