
A Guerreira interna é incompreendida e geralmente canalizada para coisas tão proprias do patriarcado, como as disputas, a competição, os jogos de poder, a medição de forças, a raiva e a violência. Geralmente a mulher Guerreira assemelha-se muito a um homem. Algumas Deusas Guerreiras foram masculinizadas, especialmente Artemis e Athena que são retratadas como mulheres sem curvas, competitivas e que preferem não se envolver com homens. Mas a meu ver, a Mulher-Guerreira não é forte, ela tonou-se forte com as experiências da vida. A sua força está nas suas lágrimas, na capacidade de amar, de perdoar e na sua humildade. Apesar dos ventos e das tempestades, ela não permite que a sua luz se extinga, pelo contrario, a sua luz fortalece-se. Ela escolhe viver no Amor, mesmo quando todos ao ser redor escolheram viver no medo. Essa é aliás uma das provas que lhe são colocadas, viver no amor, ou no medo. A Guerreira reflete antes de expressar a sua verdade pois coloca-se no lugar do outro, mas perante a injustiça ela vai falar e agir, ainda que o preço seja o isolamento, ela não teme a solidão. Ela evita o caminho mais fácil, o mais confortável e o mais seguro porque sabe que não a levará a lugar algum. Ela gosta de viver, não se limita apenas a existir. Ela raramente se "molha até aos pés", ela mergulha profundamente em tudo a que se proponha. Ela pode temer falhar, mas ainda assim arrisca.
O Arquétipo da Guerreira no cinema: Xena, a Princesa Guerreira, Wonderwoman, Elektra, Selene (Underworld), Branca de neve (Snow White and the Huntsman), Lara Croft, Red Sonia, Mulan, Lady Guinevere (Keira Nightley), Beatrix Kiddo (Uma Thurman), Mei (Clã das adagas voadoras)
Imagem: Via Tumblr
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