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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deusa Conventina



Conventina (ou Cuhvetena) é muitas vezes equiparada á lendária Senhora do Lago das histórias do Rei Artur, Senhora da Espada Excalibur.
Ela é uma retratada como ninfa, está associada à água doce, aos lagos, rios e poços.
Não existem muitas referências a esta deidade das águas, sabe-se que é muito cultuada na Inglaterra.
Conventina está associada aos poços sagrados nos quais se deitam moedas e se pedem desejos. Diz-se que ela é a responsável pela realização desses desejos e também ajuda aqueles que se dirigem aos poços para fins de clarividência.
Descrita sempre como uma bela mulher de longos cabelos claros Ela é também a guardiã do Cálice, o Graal sendo portanto uma face Alquímica da Grande Mãe, ou seja, já não é a Virgem, mas também ainda não é a Mãe.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo geralmente passam por grandes processos de limpeza e depuração porque são mulheres com uma acentuada espiritualidade, mediunidade e até mesmo clarividência, não se identificando portanto com o que é denso.
Geralmente interessam-se pelo oculto e praticam algum método de adivinhação.
O objectivo de uma mulher Conventina é o auto-conhecimento (encontrar o Graal).
Rege os terapeutas holísticos e as pessoas que trabalham com águas. Pode representar ainda as próprias águas seminais da vida, a incubação para um novo nascimento.
No amor, a mulher Conventina procura uma união profunda e transformadora.
Sendo uma representante da face Alquímica da Grande Mãe Ela mostra-nos que precisamos “passar pelas águas”, estas águas não mais são do que o nosso subconsciente e as nossas emoções, mostra-nos que é uma fase em que devemos olhar para dentro, mergulhar nas nossas próprias águas e descobrir respostas. Mostra a necessidade de uma limpeza profunda e de uma desintoxicação para que a intuição se manifeste de forma mais clara. Pode ser um aviso para que tomemos mais atenção aos nossos sonhos e pressentimentos.

Mensagem: “ Se mergulhares profundamente nas minhas águas descobrirás os mistérios da Vida e do Nascimento.”
Cultura: Celta
Elemento: água
Palavra-Chave – Purificação
Virtude: Clarividência
Representação: A Senhora do Lago

domingo, 15 de maio de 2011

Loucura Colectiva

As notícias destes dias mais recentes impulsionaram-me a escrever este "desabafo". Primeiro, um médico que viola a sua paciente grávida é absolvido pelo seu crime,sai impune e certamente vai voltar a fazer o mesmo, sem contar com os danos psicológicos que aquela mulher, aquela mãe sofreu. Portugal esqueceu o que é a Justiça, os juízes que deram a absolvição áquele homem para além de loucos são incompetentes e não têm qualquer sentido de justiça, passaram anos a estudar, a deliberar e na verdade não sabem nada, pois se soubessem, teriam dado àquele homem o merecido castigo. Mas isso acaba por ser o pão nosso de cada dia, uma vez que os maiores criminosos andam por aí soltos e com cara de boas pessoas.
Depois, em Tenerife aquele crime bizarro daquele mendigo búlgaro que pegou numa faca, decapitou aquela sexagenária no mercado e correu com a cabeça dela na mão. Estas entre outras histórias que me fazem pensar no estado da humanidade.
Isto vem de encontro a um livro de Eckart Toole que ando a ler, há uma passagem em que ele diz que a humanidade se encontra num estado de "loucura colectiva".
Ele diz o seguinte:" Se a história da humanidade fosse o historial clínico de um único ser humano teria de ser: ilusões paranoicas crónicas, com uma propensão patológica para cometer homicidios e actos de violência extrema e crueldade contra os "inimigos" - a sua falta de consciência é projectada para o exterior. Uma demência criminosa com breves intervalos de lucidez".
Parece-me que de facto ele tem razão.

Lady of the Lake

Deusa Artemis

Artemis (ou Artemisa) é muitas vezes equiparada á deusa romana Diana e à deusa lunar Selene. Representa a castidade e a caça.
Ela é uma das filhas do grande Deus do Raio, Júpiter com a mortal Letona (ou Leto) e irmã gémea do Deus Apolo, sendo que, Artemis representa a Lua e Apolo o Sol.
Letona, fugida da ira de Hera teve os gémeos completamente sozinha e Artemis, tendo nascido antes do seu gémeo, ajudou a mãe no parto de Apolo. Isto será certamente simbólico.
Artemis “A que acerta de longe” é retratada com uma túnica curta, para correr à vontade pelos bosque, carregando consigo uma aljava cheia de setas e os seu arco de prata e sempre acompanhada por um cão. Poderia também ser um lobo, pois Artemis andava sempre entre os animais selvagens.
Diz-se que tinha uma corte de Ninfas e que as Valquírias lhe eram devotas.
Apesar de estar muito associada á caça Artemis é uma Deusa defensora dos animais, das crianças, das mulheres e dos partos.
Alguns textos retratam-na como uma Deusa algo fria e impetuosa, uma grande castigadora de todo aquele que a desrespeita e também muito competitiva.
Descrita sempre como selvagem e independente, esta rainha dos bosques manteve-se sempre Virgem, até porque Artemis é uma representação da face Virgem da Grande Mãe.
As mulheres que se encontram sobre a influência deste arquétipo são Virgens, não porque não tenham relacionamentos, mas porque não precisam de um homem para se sentir completas. São mulheres indomáveis, donas e senhoras das suas vidas e das suas escolhas.
São independentes, corajosas, amam a natureza e os animais e têm uma solidariedade feminina incomum, porque são naturalmente defensoras das mulheres. Têm muitas em apaixonar-se porque acham que nenhum homem é suficientemente bom para estar junto de si.
Rege ainda as parteiras e os nascimentos.
Sendo uma representante da face Virgem/Donzela da Grande Mãe Ela mostra-nos que devemos explorar o nosso lado “virgem”, intocado pelo mundo. Essa floresta selvagem e desconhecida que todos nós levamos dentro e partir à caça da nossa verdade.

Palavra-Chave: Independência
Mensagem: “ individualidade não é egoísmo, é saber estar só e acompanhada.”
Representação: A Mulher Selvagem
Virtude: Castidade
Elemento: Terra
Cultura: Grega

domingo, 8 de maio de 2011

Consultas de Tarot Online



Bem vindo(a) ao espaço Sarasvati.
O Tarot não é apenas um método de adivinhação e não deve ser apenas encarado como algo que prediz uma inevitabilidade.
O Tarot pode ser mutável como a água, imprevisível como o ar, depurador como o fogo e ser utilizado como base como a Terra, base para o nosso prórprio trabalho interno.
Existem duas vertentes importantes sobre as quas trabalho. a vertente informativa e a vertente terapêutica.
Na vertente informativa o consultante toma conhecimento das energias que estão a trabalhar á sua volta. Retrocede ao passado para compreender o que o levou a criar as situações do presente e aquilo que é mais provável acontecer no futuro.
Aqui trabalho com os 22 Arcanos Maiores e Menores do Tarot Tradicional, o Baralho Cigano e o Tarot Celta.
Na vertente Terapêutica o consultante é convidado a olhar para o seu interior e a reunir as ferramentas necessárias para a sua evolução pessoal e espiritual. Ele compreende que a sua vida é um campo fértil e que nele pode plantar a árvore que quiser.
Aqui também trabalho com os 22 Arcanos Maiores do Tarot e com o Tarot da Transformação do Osho. Ainda tenho como Guia de Apoio o Método Louise L.Hay.
Se quiser participar nesta "viagem" envie-me um E-mail para oamoreeabase@hotmail.com para marcar uma consulta.
Não tendo o nosso Espaço um lugar físico, a consulta será dada por MSN.

Muita Luz no Caminho!

Deusa Dana


  Dana (ou Danu) é uma importante Deusa Celta, representante do Conhecimento Divino e do Sagrado Feminino.
                É equiparada à Deusa Romana Diana por estar associada às florestas (especialmente aos carvalhos sagrados) e a Deusa Minerva, a qual também está associada ao conhecimento e á sabedoria.
                Ela é retratada como uma Deusa Triplice com Brigid, que representa a face virgem e com Morrrigan, que é a face Anciã. Danu é a representação da face Mãe da Deusa. Ela é a mãe do povo mágico “Tuatha de Dannan” (os Filhos de Dana).
                Em algumas versões da sua história ela é retratada como a Mãe do Deus Dagda, em outras ela é descrita como filha de Dagda ou ainda sua consorte. Se admitirmos que os Tuatha de Dannan não se misturaram com outros povos, o casamento entre pessoas da mesma família era uma hipótese a colocar.
                Dana teve vários filhos (como se fosse a Mãe de Todas as Coisas), entre eles a Deusa das Estrelas Arianrhod e do Deus da Luz Gwydion.
                Dana (que significa literalmente conhecimento) é retratada como uma Rainha de longos cabelos, seios fartos e grandes ancas (simbologia da maternidade) e sobre a sua cabeça uma coroa.
                Na sua face Virgem, ou seja, Brigid, ela é a Senhora do Fogo, da Cura, das Artes e da Inspiração. Na face anciã ela encarna a Guerreira  e a Senhora da Morte. Dana condensa em si A Mãe, a Curadora, a Artista e a Gurreira, sendo por isso uma Deusa muito completa.
                Está associada aos rios (O nome Danúbio está ligado a ela), à luz e ao fogo.
                As mulheres que têm este arquétipo são sobretudo Mães nutridoras, gostam de crianças, gostam de estudar, para além de serem inteligentes, são intuitivas, femininas e gentis, são ainda majestosas e altivas. Recebem também a influência de Brigid, sendo que gostam de trabalhos manuais e das artes em geral e recebem a influência de Morrigan, o que lhes confere algo de guerreiras e lutadoras. Quanto mais velhas, mais sábias, mas nem por isso mais tranquilas.
                Dana condensa em si mesma a influência do Sol, da Lua e dos Planetas Marte e Plutão.
                As Danas também gostam do contacto com a natureza, de poesia, da escrita e têm uma certa aptidão para a cura.
                Rege a maternidade, a fertilidade, a cura, o conhecimento, a feminilidade, as artes e os estudos.
                Quando ela surge nas nossas vidas significa que precisamos sair da nossa zona de conforto para podermos ir em busca do sagrado que reside dentro de cada uma de nós e procurar de alguma forma o conhecimento divino que nos pode ajudar a evoluir.

Cultura: Celta
Mensagem: "O Conhecimento tem de ser experienciado."
Elemento: Fogo
Palavra-Chave: Conhecimento
Virtude: Conhecimento Divino
Representação: A Rainha           

A Gratidão


" Seja grato por tudo o que lhe é dado por Deus. Se é dado por Deus, deve haver uma razão. Podemos gostar ou não, mas deve ser preciso para o nosso crescimento. Tanto o Verão como o Inverno são necessários para o crescimento. Assim que esta ideia se instalar no coração, então cada momento da vida é Gratidão.

Permita que isto se tornea sua meditação e prece: Agradeça a Deus por cada momento - pelo riso, pelas lágrimas, por tudo.
Então, verá um silêncio nascer no seu coração, um silêncio que nunca conheceu antes. Isso é contentamento.
Aceite a vida tal como é e o desejo desaparece, seja grato."


Osho, O Tarot da Transformação